Aprenda a definir o preço certo de um veículo usado!
Definir o preço certo de um veículo usado é o primeiro passo para atrair compradores. Mas essa tarefa não é tão fácil quanto parece, confira nossas dicas e evite problemas!
Quando se fala em veículos usados, o preço é um dos fatores mais importantes. Isso porque, um preço muito baixo pode afastar compradores que pensam se tratar de um golpe, enquanto um preço muito alto pode gerar desinteresse, principalmente se o carro não tiver os atrativos necessários.
Como definir o preço certo de um veículo usado?
Não saber definir o preço é um dos erros mais comuns em anúncios de vendas de veículos, principalmente agora, com a facilidade do consumidor em comparar preços online.
Veja o que você deve considerar para definir o preço certo de qualquer veículo!
Preço médio (Tabela Fipe)
É praticamente impossível falar de compra e venda de veículos sem citar a Tabela Fipe. Ela serve como referência de preço de veículos usados e seminovos no Brasil.
Para definir os preços médios dessa tabela, são coletados os preços de carros, motos e caminhões do mercado nacional.
Os pesquisadores responsáveis descartam os valores muito altos e muito baixos, e os números restantes são usados para criar uma média. Essa tabela é atualizada mensalmente.
Mas o valor encontrado na Tabela Fipe não deve ser usado como preço final!
Ele não leva em consideração os itens de série e opcionais, a localização, as condições de uso do veículo e suas características específicas.
Oferta e demanda
Um dos primeiros passos para definir o preço certo do veículo é saber se ele é muito procurado no mercado ou se a venda tende a ser mais difícil por algum motivo.
Entre os motivos que dificultam a venda estão:
- Procedência: veículos importados são mais difíceis de negociar, porque têm peças mais caras e desvalorizam mais rápido;
- Custo de manutenção: se as peças são caras, se não há muitas oficinas especializadas ou se o consumo de combustível é muito alto, o veículo se torna menos atrativo;
- Cor: veículos com cores chamativas, como vermelho, verde e amarelo, tendem a não ser muito procurados no mercado brasileiro;
- Histórico: veículos que já foram batidos, roubados, de leilão ou tem débitos, restrições, entre outros problemas, podem não ser bem aceitos no mercado.
Nos casos acima, será necessário vender o veículo por um preço abaixo do encontrado na Tabela Fipe, para que a oferta seja justa aos olhos dos compradores.
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Itens de série e opcionais
Parece óbvio, mas os veículos básicos, com o famoso “kit dignidade”, devem ter um preço abaixo dos veículo completos, que têm uma quantidade maior de itens de série e até mesmo opcionais.
Se o veículo tiver algum acessório exclusivo, que seja funcional ou valorize a estética, pode-se acrescentar um valor por esse diferencial.
Ano e quilometragem
Quanto mais antigo for o veículo, menor será o seu valor.
Um veículo seminovo apresenta diferença média de 15% de um ano para o outro. Já para os que têm mas de cinco anos, a diferença de preço chega a 10% e, os carros mais velhos tem uma desvalorização de 5% a 6%.
Carros com quilometragem acima da média costumam perder até 15% do seu valor, e o contrário acontece com carros que têm baixa rodagem, já que eles são mais valorizados.
Estado de conservação
Veículos que sofreram colisões também sofrem com a desvalorização, chegando a perder até 20% do seu valor de marcado, se o reparo não foi realizado de forma satisfatória.
Já carros que apresentam detalhes na lataria ou no acabamento interno, vazamentos de óleo ou barulhos na suspensão depreciam de acordo com o tipo de reparo a ser feito.
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Faça consultas veiculares e tenha mais segurança nas suas negociações!
Comprar veículos usados e seminovos para revender não é tão fácil quanto parece. São muitos golpes e problemas que impactam na decisão de compra e nem sempre é fácil identificar todos os vícios ocultos antes de seguir com a negociação.
Por isso, sua empresa precisa de um bom sistema de consultas veiculares!
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